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Edwin Hubble: Descobertas que Transformaram a Astronomia e Revelaram o Universo

Edwin Powell Hubble, nascido em 20 de novembro de 1889, em Marshfield, Missouri, é amplamente reconhecido como um dos astrônomos mais influentes do século XX. Suas contribuições revolucionaram nossa compreensão do universo, expandindo os horizontes da astronomia e estabelecendo fundamentos que ainda hoje orientam pesquisas cosmológicas. Este artigo explora a vida, as descobertas e o legado de Hubble, destacando como suas observações transformaram a ciência e inspiraram gerações futuras.

Primeiros Anos e Formação Acadêmica

Desde jovem, Hubble demonstrou interesse pelo cosmos, embora inicialmente tenha seguido um caminho acadêmico distinto. Em 1906, ingressou na Universidade de Chicago, onde se formou em Ciências em 1910. Durante esse período, trabalhou como assistente de laboratório do físico Robert Millikan, que posteriormente receberia o Prêmio Nobel. Apesar de sua paixão pela astronomia, Hubble, atendendo aos desejos de seu pai, prosseguiu seus estudos na Universidade de Oxford, na Inglaterra, onde obteve um bacharelado em Direito e complementou sua formação com estudos em espanhol e literatura, culminando em um mestrado.

A perda de seu pai em 1913 marcou um ponto de inflexão na vida de Hubble. Retornando aos Estados Unidos, ele lecionou espanhol, física e matemática em uma escola secundária em Indiana por um ano. No entanto, sua paixão pela astronomia o levou de volta à Universidade de Chicago, onde se dedicou ao estudo do cosmos no Observatório Yerkes, utilizando um dos telescópios mais avançados da época, com um refletor de 61 cm. Em 1917, após concluir seu doutorado, Hubble foi convidado a integrar a equipe do Observatório Mount Wilson, na Califórnia, que abrigava o então maior telescópio do mundo, com um refletor de 254 cm. Antes de assumir a posição, contudo, ele se alistou no exército para servir na Primeira Guerra Mundial, retornando ao observatório em 1919.

Descobertas Revolucionárias

No início do século XX, a visão predominante no meio científico era de que o universo se limitava à Via Láctea. Nebulosas observadas no céu noturno eram frequentemente interpretadas como componentes periféricos de nossa galáxia. Harlow Shapley, um astrônomo influente da época, sustentava que essas nebulosas eram apenas aglomerados estelares dentro da Via Láctea.

Utilizando o poderoso Telescópio Hooker do Observatório Mount Wilson, Hubble direcionou suas observações para a nebulosa de Andrômeda. Em 1923, ele identificou uma estrela variável Cefeida, conhecida como V1, dentro dessa nebulosa. As estrelas Cefeidas são cruciais na astronomia devido à relação previsível entre seu período de pulsação e luminosidade intrínseca, o que permite calcular distâncias cósmicas com precisão. Ao analisar a V1, Hubble determinou que Andrômeda estava a uma distância muito além dos limites da Via Láctea, concluindo que se tratava de uma galáxia independente. Essa descoberta monumental ampliou a compreensão do universo, revelando que ele era vastamente maior do que se imaginava.

A Lei de Hubble e a Expansão do Universo

Prosseguindo com suas investigações, Hubble estudou o espectro luminoso de diversas galáxias e observou um fenômeno intrigante: a luz emitida por essas galáxias apresentava um desvio para o vermelho, indicando que elas estavam se afastando da Terra. Em 1929, ele formulou a Lei de Hubble, que estabelece uma relação direta entre a velocidade de recessão de uma galáxia e sua distância em relação a nós. Em termos simples, quanto mais distante uma galáxia, mais rapidamente ela se afasta. Essa observação forneceu evidências robustas para a teoria de que o universo está em expansão contínua.

É relevante notar que, dois anos antes da publicação de Hubble, o físico e padre belga Georges Lemaître já havia proposto a ideia de um universo em expansão, baseando-se em observações semelhantes. Atualmente, a relação entre a distância das galáxias e o desvio para o vermelho é conhecida como Lei de Hubble–Lemaître, reconhecendo as contribuições de ambos os cientistas.

Classificação das Galáxias

Além de suas descobertas sobre a vastidão e a dinâmica do universo, Hubble desenvolveu um sistema de classificação de galáxias baseado em suas formas observadas. Ele categorizou as galáxias em três tipos principais:

  1. Galáxias Espirais: Caracterizadas por braços em espiral que se estendem a partir de um núcleo central brilhante.
  2. Galáxias Elípticas: Apresentam uma forma elipsoidal suave, com uma distribuição uniforme de estrelas.
  3. Galáxias Irregulares: Não possuem uma forma definida, exibindo uma aparência caótica.

Esse esquema de classificação, conhecido como Diagrama de Diapasão de Hubble, ainda é amplamente utilizado na astronomia moderna para descrever e categorizar galáxias.

Legado e Reconhecimento

As contribuições de Hubble transformaram profundamente a astronomia e a cosmologia. Suas descobertas não apenas expandiram a compreensão do tamanho e da estrutura do universo, mas também forneceram evidências fundamentais para teorias cosmológicas, como o Big Bang. Em reconhecimento ao

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